“Anna Kariênina”, de Lev Tolstói

Não é à toa que “Anna Kariênina” continua aí, firme e forte, e não apenas por sua inigualável frase inicial. Todo o resto é tão bom quanto — e algumas partes, como a da personagem título no penúltimo capítulo, ainda hoje têm um estilo arrojado, surpreendente.

Tolstói fala de amor, trabalho, justiça, vícios e vida social de um jeito que segue super atual, mesmo revelando a idade em detalhes como cavalos no lugar de carros, pessoas que se visitam a toda hora sem avisarem antes e bilhetes de papel como um tipo lerdo e ineficiente de WhatsApp do século XIX.

Em vários momentos da leitura eu parei e fiquei refletindo. (Nesta parte eu me seguro para não detalhar alguns desses momentos a você, evitando assim dar spoiler de um livro lançado há 145 anos. De nada.)

Enfim, bom demais.

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