Rodrigo Ghedin está digitando|

The Bear

A série “The Bear” consiste em um grupo de cozinheiros estressados berrando uns com os outros e descobrindo, aos poucos, que essa atitude talvez não seja saudável — fora que é ruim para os negócios.

Acho que não vou encarar a terceira temporada.

29/6/2024

Leitores insatisfeitos com a cobertura…

Leitores insatisfeitos com a cobertura de inteligência artificial que tenho feito no Manual do Usuário devem ter gostado da edição do site/newsletter desta sexta (28): zero menção a IA. (Só notei agora.)

28/6/2024

Se pensarmos bem, todo software de…

Se pensarmos bem, todo software de produtividade e corporativo é uma variação sofisticada e/ou multiusuários de planilhas eletrônicas, editores de texto simples ou listas de tarefas.

15/6/2024

O dia em que viajei com o Djavan

Dia desses me vi a dois metros do Djavan enquanto aguardava para embarcar em um voo. Ele estava de boina, óculos escuros e máscara cirúrgica, talvez numa tentativa de passar despercebido. Não funcionou por dois motivos:

  1. Djavan estava cercado de caras com bolsas em formatos de instrumentos musicais; e
  2. O maior deslize, sua bagagem de mão tinha uma etiqueta enorme com um “Djavan” escrito.

Curto o Djavan. Vez ou outra ouço suas músicas. Apesar disso, não me atrevi a abordá-lo.

“Atrever” talvez seja o verbo errado. Não quis, mesmo. Poderia ter pedido uma foto, mas Djavan estava camuflado; talvez nem acreditassem que era ele. E eu não faço questão de ter uma foto com o Djavan. Se ele quiser uma comigo, eu tiro, mas para por aí.

Conversar? O que eu poderia conversar com o Djavan ali, na fila do embarque? “Quem entende esse povo que corre pra fila antes do grupo ser chamado?” Conversa fiada seria um desperdício do tempo dele. Na real, do nosso tempo.

O clichê “adoro suas músicas!” deve ter agradado os ouvidos do Djavan nas primeiras duas ou três vezes que alguém lhe disse. Agora, na milésima? Pouco provável que ele se deixe abalar por um elogio barato, mesmo que sincero.

Isso se era mesmo o Djavan. Poderia ser só um cara muito parecido com ele, com amigos que gostam de viajar juntos e usam bolsas em formatos curiosos de uma marca que desconheço chamada “Djavan”.

26/5/2024

Dermatilomania ou transtorno de escoriação

Há meses (anos?) vivo com os dedos esfolados por arrancar a pele em torno das unhas. (Foto meio nojenta.) É automático e irresistível, e sempre bate o arrependimento depois, seguido do “vou parar com isso”. Óbvio que não paro.

Dia desses, ao me pegar fazendo isso outra vez, abri o buscador na esperança de encontrar um remédio para me controlar. Topei com o esperado “tutorial” bizarro do wikiHow, mas também com matérias descrevendo o meu problema com precisão assustadora. Chamam-no de dermatilomania ou transtorno de escoriação.

Dizem que o primeiro passo para a cura é descobrir o que está errado. Que seja o meu caso.

7/5/2024

Alguém no grupo do condomínio ofereceu…

Alguém no grupo do condomínio ofereceu mudas de kefir. Outras pessoas pediram fotos “para ver como é” e perguntaram se se tratava de erva medicinal.

3/5/2024

Dicas para ser menos pessimista

Um leitor do Manual do Usuário cancelou a inscrição na newsletter do site porque estava se sentindo mal com meu “viés negativo”.

Eu me policio muito para não focar só na parte negativa da tecnologia de consumo, ainda que ela (ou o que enxergo dela) seja, em grande parte, negativa.

Falho bastante, como o comentário do amigo leitor evidencia.

Enquanto digeria a mensagem dele, lembrei do meu desconforto com o podcast “Foro de Teresina”, que ouvia semanalmente até me dar conta de que, apesar da simpatia dos apresentadores, os assuntos não estavam mais me descendo bem.

Costuma-se dizer que ser bem informado é ser seletivamente ignorante. Talvez essa seja a receita para não ficar zoado da cabeça também, ou um pouco menos.

Agradeci o cuidado do leitor em justificar-se e renovei a minha promessa de tentar equilibrar melhor a linha editorial do site.

Você tem alguma dica para não se deixar abalar tanto com a vida como ela é? Afastar-me, nesse caso, não é opção — o trabalho é informar-me para informar quem me lê.

29/4/2024

Uma pessoa com alguma visibilidade em…

Uma pessoa com visibilidade em redes sociais faz uma crítica absurda e gera uma reação gigantesca. Um jovem (“gen z”) descobre alguma obviedade ou inventa qualquer idiotice (pois jovem) e toda uma geração é rotulada de perdida. Pessoas nos EUA fazem uma bobagem e isso é extrapolado ao mundo todo, uma crise global.

Nada disso é novo, mas a reação aparenta ser desmedida. Talvez porque hoje estamos expostos às opiniões de muita gente que, no passado, ficavam restritas a círculos menores…? Ou sempre foi assim e eu não reparava, ou era jovem, ou sei lá, velhos gritando com as nuvens.

O caminho para ambientes digitais mais saudáveis passa por um cuidado maior com generalizações e o proverbial dar palco para maluco dançar. Muitas “polêmicas” são vazias.

24/4/2024

Nunca fui ouvinte assíduo de podcasts…

Nunca fui ouvinte assíduo de podcasts. Nos últimos meses, porém, nada tem me atraído — mesmo os poucos podcasts que costumava ouvir sempre. Atenho-me a um ou outro episódio que me chama a atenção ou é indicado por alguém. Só eu estou sentindo fadiga de podcasts?

23/4/2024

“Como cobrir tecnologia: big techs, novos produtos e segurança digital”, na Rede de Jornalistas Internacionais

Webinário sobre a cobertura de tecnologia a convite do ICJF.

20/4/2024
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