Filme do Elvis

Vimos Priscilla no cinema. Ao sair da sessão, me peguei pensando: como eram os filmes do Elvis Presley?

Assisti a Amor a toda velocidade, a prova de que títulos traduzidos são ruins desde os anos 1960, pelo menos. (O original é Viva Las Vegas, nem precisava traduzir!!)

Elvis é um aficionado por carros que precisa de dinheiro para comprar um motor e participar de uma corrida maluca em Las Vegas. Aí ele conhece a Ann-Margret e eles começam a namorar, mas ela manda o “ou eu ou ele [o carro]” e Elvis meio que escolhe o carro, no que Ann-Margret fica brava e começa a fazer ciúmes alugando um italiano que, não por coincidência, é o grande rival de Elvis nas pistas.

(As personagens têm nomes fictícios, mas fica mais fácil identificá-las assim.)

Tudo muito bonito, mas o filme é só um pretexto para Elvis soltar a voz. Elvis (e Ann-Margret) não perdem uma oportunidade de cantar, o tempo todo, até em momentos inoportunos. (Deve ser coisa de musicais, não? Não sou muito de musicais.)

Um negócio que me deixou encucado foram as danças. O pessoal requebrava horrores naquela época. A Ann-Margret, em especial, parece eletrificada. Digo, literalmente. Tipo aquela esquete do Chaves.

Não sei se verei os outros filmes do Elvis. Melhor só ouvi-lo.

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