“Como escrever bem”, de William Zinsser
Boa sacada do design de capa deste Como escrever bem mencionar que trata-se do “clássico manual americano de escrita jornalística e de não ficção”.
Digo isso porque, embora o livro apresente dicas valiosas — nada revolucionário, mas que às vezes demoramos para aprender na prática ou nos esquecemos na correria do dia a dia —, muitos dos problemas e soluções que o autor traz dialogam com um tipo de escrita bem característico do ecossistema de mídia dos Estados Unidos — das New Yorker da vida —, que ou não se aplicam ou demandam adaptações para serem válidas aqui, no Brasil.
Feita essa (grande) ressalva, o livro vale a pena pelo conjunto de pequenas dicas e orientações, ora bem práticas, ora meio autoajuda, do tipo “confie na sua intuição”. (Não que isso seja ruim; manter o moral e a consciência de si mesmo são grandes desafios para quem escreve.)
A nova edição brasileira de Como escrever bem, de William Zinsser, foi publicada pela editora Fósforo, a quem agradeço o envio da cópia cortesia que li.