Rodrigo Ghedin está digitando|

A gente quer ajudar o pequeno…

A gente quer ajudar o pequeno comerciante do bairro, aí o pequeno comerciante aumenta o custo da entrega em 100%, sem aviso nem nada.

22/4/2021

Eu era absolutamente soviético…

Eu era absolutamente soviético: gostar de dinheiro era vergonhoso, o certo era amar os sonhos. (Acende um cigarro e fica em silêncio.)

— Svetlana Alexievich, O fim do homem soviético.

11/4/2021

Raspei a cabeça

Raspei a cabeça esperançoso de que ia ficar com um visual zen, meio budista, mas fiquei parecendo aqueles caras que espancam budista.

7/4/2021

Ele queria que eu fosse mais ousado…

Ele queria que eu fosse mais ousado, mais maluco. Disse-me, “Você tem que escrever como se seus pais estivessem mortos”. Meus pais estavam vivos. Aceitei seu conselho.

— Ian McEwan relembra o melhor conselho que já recebeu (de Philip Roth).

7/3/2021

Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou

Quadro do filme 'Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou'.

Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou (Bárbara Paz, 2020).

13/2/2021

Máscaras da pandemia

Fui da máscara de pano para a antiviral e agora N95/PFF2. Até dezembro estarei saindo de casa com um daqueles macacões amarelos que usam em acidentes nucleares.

30/1/2021

Época de panetone

Começou aquela época gostosa do ano de comer panetone bom comprado por menos de R$ 10 no mercado.

19/1/2021

No "homem cordial", a vida…

No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros. Foi a esse tipo humano que se dirigiu Nietzsche, quando disse: “Vosso mau amor de vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro.

— Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil.

14/1/2021

A cidade que os portugueses construíram…

A cidade que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem. Nenhum rigor, nenhum método, nenhuma previdência, sempre esse significativo abandono que exprime a palavra “desleixo” — palavra que o escritor Aubrey Bell considerou tão tipicamente portuguesa como “saudade” e que, no seu entender, implica menos falta de energia do que uma íntima convicção de que “não vale a pena…”.

— Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil.

10/1/2021

“Big techs & Comportamento”, no Econogeeks

Big techs & comportamento

Participação no podcast Econogeeks, com Anderson Mattozinhos e Quintiliano Campomori.

26/11/2020
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