Rodrigo Ghedin está digitando|

O silêncio

Foto em preto e branco de duas mulheres. A da frente, de perfil; a ao fundo, de frente, com parte do rosto coberta pela primeira.

O silêncio (Ingmar Bergman, 1963).

28/8/2023

No hipnotizante crepúsculo…

No hipnotizante crepúsculo da metrópole, eu sentia muitas vezes a solidão à minha espreita e dos outros — jovens balconistas pobres que perambulavam diante das vitrines, esperando a hora de entrar num restaurante para um jantar solitário — jovens balconistas à luz do anoitecer, desperdiçando os momentos mais intensos da vida e da noite.

— F. Scott Fitzgerald, O grande Gatsby.

31/5/2023

Faz mais ou menos uma semana, decidi…

Faz mais ou menos uma semana, decidi parar de usar máscara no dia a dia.

Nesta sexta (5), a OMS anunciou o fim da emergência de saúde pública global da covid-19.

Coincidência? Sim.

6/5/2023

Foi naquele dia, quando saíam do…

Foi naquele dia, quando saíam do apartamento para juntos darem um passeio pela cidade, que ele notou que a mãe estava com sapatos descascados. Ficou confuso e quis avisar, temendo ao mesmo tempo magoá-la. Passeou com ela duas horas pelas ruas sem poder despregar os olhos dos seus pés. Foi então que começou a compreender o que é o sofrimento.

— Milan Kundera, A insustentável leveza do ser.

1/5/2023

Grupo de condomínio grande no WhatsApp…

Grupo de condomínio grande no WhatsApp é um dos ambientes digitais mais barra-pesada que eu já frequentei. É porradaria o dia inteiro e a galera sempre interpreta as mensagens da pior maneira possível.

22/4/2023

Agora tem um aplicativo para abrir o portão…

Agora tem um aplicativo para abrir o portão do condomínio (porque não quis dar minha biometria facial) e, meu deus, acho que nunca mais vou sair de casa.

17/4/2023

Video games de futebol que mais joguei

  1. Winning Eleven 3–4 (PlayStation).
  2. FIFA 12–15 (PC).
  3. PES 2009–2011 (PC).
  4. International Super Star Soccer Deluxe (Super Nintendo).
  5. VR Soccer ‘96 (PlayStation).
4/3/2023

Escolhi aprender, mas era mais…

Escolhi aprender, mas era mais do que isso — aprendi a confiar, a baixar a guarda e ficar vulnerável. Desde então, raramente me desapontei. Isso, para mim, é força, e é por isso que acredito na bondade da natureza humana. Quando estamos vulneráveis, criamos os vínculos mais fortes e as possibilidades mais inspiradoras.

— Maria Ressa, Como enfrentar um ditador.

26/2/2023

Quando você se senta e não faz nada…

Quando você se senta e não faz nada, cada minuto se arrasta para o que parece ser o infinito. Mas quando você, por outro lado, desliga o cérebro no TikTok ou fica rolando a tela do Twitter, o hiperespaço parece se curvar na direção oposta: pisco e o macarrão passou do ponto, pisco outra vez e a iluminação da cozinha está diferente, mais fria, as sombras se movimentaram. Estamos realmente vivos se não estamos aqui?

Rafał Pastuszak.

12/2/2023

À hora em que os pássaros despertam…

À hora em que os pássaros despertam alegres e amorosos, em que o vento mais queixoso cicia por entre as franças das árvores, em que a relva, orvalhada pela noite, ergue suas folhinhas mais verdes e mais belas, a essa hora mágica em que toda a criação louva ao Senhor, e que o coração sente que nasceu para amar, a donzela, procurando fugir a suas meditações, saía a respirar a pureza da aragem matutina.

— Maria Firmina dos Reis, Úrsula.

11/1/2023
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