Panela de pressão

Nos últimos anos reduzi meu consumo de leguminosas a basicamente quando como fora. Longe de não gostar, é que nunca havia mexido com panela de pressão e tinha medo de explodi-la na tentativa de cozinhar um feijão.

Patético um adulto de +30 anos com medo de uma panela? Certamente. Até tentei achar algum dado que atenuasse a minha situação ridícula, mas “explosões de panelas de pressão” sequer figura na lista de principais causas de morte da humanidade. Acho que todos devemos um reconhecimento à engenharia das panelas de pressão e à diligência de cozinheiros e cozinheiras no mundo inteiro.

A preguiça também teve um papel relevante nesse atraso. Era apenas uma questão de entender a lógica da panela de pressão a fim de evitar o desfecho dramático da explosão. Aprendi, afinal, que desde que eu não a esqueça no fogão, estarei a salvo.

Pois bem: na última segunda-feira (24), tornei-me uma pessoa capaz de cozinhar alimentos na pressão! Aprecie o meu primeiro feijão cozido:

Feijão cozido.
Um almocinho vegano caseiro para começar bem a semana.

Passou um pouco do ponto e/ou deixei muito tempo na água de um dia para outro, o que resultou em pouco caldo e alguns grãos esbugalhados. Apesar disso, ficou gostoso. É o que importa, certo? E também uma falha relativamente simples de corrigir nas próximas oportunidades, que, agora que dominei a panela de pressão, pressinto que serão frequentes.

Agradecimentos às pessoas pacientes e compreensíveis que possibilitaram esta vitória em minha vida — P. e minha mãe.

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