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Mesmo relapso para a maioria delas, tradições podem ser legais e o esforço para manter essas poucas com que me importo é válido. Há cinco anos escrevo aqui, no dia do meu aniversário (hoje!), uma espécie de reflexão pública, um post umbigocêntrico sobre o que estou fazendo da vida.

A essa altura, é um bocado delas em paralelo. Quando as compartimento, cada uma não parece uma grande coisa, são porções lidáveis. Mas se juntarmos o eu acadêmico com o do Manual do Usuário, o free lancer, o social, o que faz compras e limpa a casa e o que está tentando manter tudo isso funcionando, eles viram um Megazord da falta de tempo e de dedicação ideais para cumprir cada uma dessas demandas nem da melhor forma, mas de alguma forma.

Esse ano foi foda. Estou cansado e vendo oportunidades legais escorrendo pelos dedos — mas aproveitando algumas. Deixando amigos na mão ou não dando a atenção necessária, ou a que eu gostaria. Até esse texto, que ano passado preparei com antecedência e ficou legal, neste estou escrevendo agora, no fim da tarde do dia do meu aniversário, com uma leve dor de cabeça da noite de ontem.

Que. Fase. Meu. Amigo.

Não me resta muito a fazer, por ora. Quero terminar Comunicação, então tenho dois anos nesse esquema pela frente. Acho que tentarei simplificar as coisas. E reclamar menos. Estou me tornando uma pessoa de quem não gosto muito, alguém que reclama demais — inclusive, sim, neste post inteiro. Desculpa aí, pessoal.

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