Parei de beber refrigerante

Ano passado, li um texto no Papo de Homem que fez o sinal vermelho acender. Afinal, o refrigerante faz mesmo mal. Foi o mesmo caso com o macarrão instantâneo, o famoso miojo: a gente sabe que não presta, mas enquanto não lê algo justificando o porquê de não prestar, não ligamos.

Mês passado, cortei o refrigerante da minha dieta. Não era um bebedor compulsivo, do tipo que mata uma garrafa de dois litros durante o almoço. Estava mais para um… condicionado, que não conseguia ter uma refeição sem o acompanhamento de pelo menos um copo da bebida.

Felizmente, tenho uma tendência de mudar hábitos que não são saudáveis quando me proponho a tal. Foi assim com o miojo (mais ou menos um ano sem) e com os exercícios físicos (depois de uma cirurgia, voltei a caminhar todos os dias). Achei que teria dificuldades com o refrigerante, mas sucos, principalmente aqueles de caixinha, mostraram-se ótimos substitutos. Não sei se são tão saudáveis quanto as embalagens e propagandas dizem ser, mas espero que pelo menos melhores nesse sentido que os abandonados refrigerantes eles sejam…

Parece, também, que quanto menos se toma, menos falta sentimos. Hoje consigo almoçar sem ingerir líquidos numa boa, coisa que, algum tempo atrás, não conseguia — ou talvez não me esforçasse para tal.

A mudança é recente, não tem nem um mês completo ainda. Não vou mentir e dizer que minha saúde melhorou muito porque, na real, não há melhoras claramente perceptíveis, a curtíssimo prazo. Exceto por uma: menos fadiga.

A situação era mais crítica aos domingos, quando costumava esbanjar no refrigerante. Ao fim do dia, o “peso” no estômago era bem incômodo, em parte também agravado pelos excessos de comida do dia. Desde que cortei o refrigerante, a ausência ddele no organismo se revelou ótima: não fico mais com a sensação de “estufamento”, nem após as refeições, nem horas depois, durante a digestão.

« Próximo post Post anterior »