26

A “folha em branco” a que me comparei um ano atrás continua pouco preenchida, mas fiz alguns avanços nesse meio tempo. Rdio e Band of the Day têm me proporcionado contatos musicais sublimes, ando assistindo a mais filmes e nunca saí tanto em minha vida (o Foursquare está de prova), mesmo quando tudo indica que será furada. Se calha de ser, vá lá; pelo menos serve de experiência. Negativa, mas ainda válida. (Antigamente costumava chamar essas frias de “esforços sociais”.) Mas no geral tenho me divertido bastante com tudo isso.

O meu grande objetivo para o ano que passou morreu na praia. Não consegui manter o Gemind, ou melhor, não tive paciência, saco, talvez coragem de insistir mais. Mas há males que vem para o bem; nessa acabei indo parar no Gizmodo e tem sido o trabalho mais fantástico que já tive. O mais cansativo, também, mas o mais desafiador e recompensador, de longe. É bom fazer parte daquilo. Do Gemind sobrou o xodó de toda a equipe, o podcast, sempre com novos episódios aos domingos.

Além de sair mais, ou melhor, de começar a sair, descobri o gosto por (e fiz algumas) viagens, incluindo a primeira internacional. Escrevi um livro e algumas matérias das quais me orgulho bastante (esta e esta, por exemplo), prestei vestibular (de novo) e estou me preparando para ter o meu próprio canto.

Será um ano e tanto, esse próximo. Mas mais do que esses objetivos claros, acho que quero arriscar mais. Ser menos preocupado, menos reticente. Mais surpreendido, acho. Sem grandes expectativas ou ambições. É isso aí.

O ano que passou foi legal em diversos aspectos, mas ainda há espaço de sobra a ser preenchido. Que nos meus 26 me falte tempo, de preferência por causa de coisas divertidas.

Hoje é meu aniversário (obrigado, obrigado), faço 26 anos. É o terceiro ano em que publico esse misto de reflexão do ano que passou e metas para o que começa. Aqui estão os textos dos 24 e 25.

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